terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Hospital: um lugar para cirurgiões-dentistas?

A Odontologia, na categoria de ciência e profissão que deve zelar pela saúde buical da população, vem crescendo em preponderância no Brasil à medida que a sociedade obtém acesso a informações a respeito da importância do cuidado com a saúde bucal para a manutenção da saúde do restante do corpo.

O que poucos sabem, porém, é que, ao profissioanl cirurgião-dentista, cabem outros espaços de atuação que não apenas consultórios de postos de saúde pública ou clínicas privadas. Tradicionalmente conhecido como um nicho de médicos e enfermeiros, o hospital consolida-se como um território em que a presença da Odontologia faz-se não apenas importante cmo também necessária.
Nesse sentido, a Odontologia Hospitalar (OH) expande-se, aindaque de forma tímida, e subsidia a tese de que o ambiente hospitalar deve ser um espaço de interação multiprofissional em que a ação de médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, técnicos e equipe de apoio coexistam de forma harmônica e complementar.
Segundo acentua Mário Tavares Moreira Junior, conselheiro-efetivo do Conselho Federal de Odontologia, "a presença dos cirurgiões-dentistas nos hospitais e nas UTIs deve ser levada em conta como complementação de um atendimento e protocolo completos para o paciente internado, seja ele de caráter clínico ou cirúrgico".
O cuidado com a saúde do paciente no âmbito hospitalar exige da Odontologia uma intervenção mais abrangente e, ao mesmo tempo, diferenciada. Abrangente porque requer do profissional odontólogo uma atuação que vá além de cirurgias bucomaxilofaciais. Diferenciada na medida em que demanda do profissional preparo e atenção para adequar sua prática à realidade do hospital.
A Odontologia Hospitalar.
A precariedade da higiene bucal de pacientes internados em estado grace em hospitais, especialmente os que estão em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), colabora para a proliferação de microorganismos que acarretam complicações bucaus, podendo, além de danificar a saúde bucal do paciente, prejudicar, ou até mesmo comprometer, sua recuperação final.
Por isso, o paciente hospitalizado necessita de atenção maior no que diz respeitoaos cuidados com sua saúde bucal, e, desta forma, a presença do cirurgião dentista torna-se indispensável.
"Por exemplo, em casos de pacientes imobilizados, há um risco muito grande de infecções respiratórias pela presença de microorganismos em abundância, por conta da higiene bucal inadequada ou deficiente, pois alguns hospitais  ainda usam protocolos de higiene bucal feitos por outros profissionais que não cirurgiões-dentistas", esclarece o conselheiro do CFO.
O termo Odontologia Hospitalar designa, por tando, a intervenção do profissional cirurgião-dentista no espaço hospitalar. Embora já aconteça há bastante tempo, através de cirurgias bucomaxilofaciais, a atuação do cirurgião-dentista em um hospital acabou ficando limitada

Anvisa determina novas regras para venda de antibióticos no país.

Na tentativa de ampliar o controle sobre o uso indiscriminado de antibióticos pela população, a Agência Nacional de Vigilância  Sanitária (ANVISA) tornou mais rígidas as regras para a dispensação desses produtos em farmácias e drogarias de todo país.

                  De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 44/2010, publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de outubro, a dispensação de antimicrobianos deverá ser obrigatoriamente feita mediante aprensentação de prescrição por profissional devidamente habilitado, em letra legível e sem rasuras, em duas vias para que seja  retida no estabelecimento farmacêutico no ato da venda e outra seja devolvida ao paciente.
                  A nova norma vale para mais de 90 substãncias antimicrobianas, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos que tem uso exclusivo no ambiente hospitalar.
De acordo com Márcia Gonçalves, coordenadora do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados da Anvisa, a resolução vem para controlar a resistência antibacteriana na população. 
"Estudos realizados apontam casos graves de resistências bacterianas  na comunidade  em função do uso indiscriminado de antibióticos, pois quando um determinado medicamento é utilizado de modo freqüente e sem precrição, ele passa a não mais surtir efeito e cada vez mais há a necessidade de prescrever medicamentos mais potentes.
Em função disso, a ANVISA decidiu impor regras mais rigorosas para a venda dos antimicrobianos", afirma. 
Na avaliação do conselheiro do Conselho Federal de Odontologia, Benício Paiva Mesquita, a resolução 'vem tarde no que diz respeito à inibição da automedicação, que é algo recorrente em todo Brasil".
                  Apesar disso, ele destaca a importância da nova norma. "A resolução  é fundamental, pois tem uma ação importante sobre o consumo exagerado de medicmentos e sobre os gastos públicos na área da saúde, pois o uso indiscriminado dessas substâncias eleva o número de casos de resistência antibacteriana  na população, o que faz com que o Estado gaste mais com remédios potentes".
A medida, em vigor em todo o país a parir do dia 28 de novembro, afeta diretamente profissionais da área da saúde, como os cirurgiões-dentistas, que deverão fiar atentos também às novas regras para prescrição deste medicamentos.
O que muda?   
                  Conforme estabelece a resolução, os antibióticos deverão ser prescritos em duas vias, pois a primeira via ficará retida na farmácia ou drogaria, e a segunda deverá ser devolvida ao paciente, atestada pelo estabelecimento farmacêutico para comprovar atendimento.
No verso da via que ficará arquivada na farmácia, deverá constar a identificação do computador - com nome completo, número de documento oficial de identificação, endereço e número telefônico - e a identificação do registro de dispersação (anotação da data de prescrição, quantidade prescrita e número do lote do medicamento).
Fica sob responsabilidade do estabelecimento farmacêutico, também, o registro das movimentações de todas as prescrições no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC).
Tais procedimentos são necessários para impedir que um paciente efetue uma nova compra utilizando a mesma receita. A escrituração das receitas pelas farmácias deve começar a partir do dia 25 de abril de 2011.
                    Conforme destaca Màrcia, com essa escrituração, "vai ser possível coletar dados para traçar o perfil dos medicamentos que são vendidos e dos próprios usuários, e, com isso, teremos condições de emitir relatórios e fazer estudos para subsidiar ações em saúde pública".
A nova norma define, ainda, o prazo de validade para os receituários, que passa a ser de apenas dez dias. Caso a compra dos medicamentos prescritos não seja realizada dentro desse período, o paciente deverá retornar ao profissioanal responsável pela prescrição e solicitar nova receita.
Entretanto, embora a Resolução 44/2010 seja considerada um grande avanço,é preciso cautela, advertem o conselho do CFO e a coordenadora do SNGPC da Anvisa.
"Para que a medida seja eficaz de fato e não fique no papel, vai demandar cooperação dos prescritores e uma fiscalização intensa por parte dos órgãos de vigilância sanitária, porque ela vai encontrar resistência grande na indústria farmacêutica. Já os profissionais que prescrevem medicamentos precisam ter cuidado  para receitar apenas o necessário", afirma Benício.
Conforme complementa Márcia, "a medida sozinha não vai resolver a questão da resistência antimicrobiana na comunidade. Existem coisas paralelas que precisam ser feitas. As entidade nacionais precisam realizar um trabalho em conjunto. A nova norma é apenas um começo, é aquilo que cabe à Anvisa neste momento".

domingo, 23 de janeiro de 2011

PSF. Programa Saude da Família.

A origem do Programa Saúde da Família ou PSF, teve início, em 1994, como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção básica. O PSF é tido como uma das principais estratégias de reorganização dos serviços e de reorientação das práticas profissionais neste nível de assistência, promoção da saúde , prevenção de doenças e reabilitação. Traz, portanto, muitos e complexos desafios a serem superados para consolidar-se enquanto tal. No âmbito da reorganização dos serviços de saúde, a estratégia da saúde da família vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança do paradigma que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada, desde a década de 1970, pelo conjunto de atores e sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas. Estes pressupostos, tidos como capazes de produzir um impacto positivo na orientação do novo modelo e na superação do anterior, calcado na supervalorização das práticas da assistência curativa, especializada e hospitalar, e que induz ao excesso de procedimentos tecnológicos e medicamentosos e, sobretudo, na fragmentação do cuidado, encontra, em relação aos recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS), um outro desafio. Tema também recorrente nos debates sobre a reforma sanitária brasileira, verifica-se que, ao longo do tempo, tem sido unânime o reconhecimento acerca da importância de se criar um "novo modo de fazer saúde".
Atualmente, o PSF é definido com Estratégia Saúde da Família (ESF), ao invés de programa, visto que o termo programa aponta para uma atividade com início, desenvolvimento e finalização. O PSF é uma estrátégia de reorganização da atenção primária e não prevê um tempo para finalizar esta reorganização.
No Brasil a origem do PSF remonta criação do PACS em 1991, como parte do processo de reforma do setor da saúde, desde a Constituição, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção e promoção da saúde. Em 1994 o Ministério da Saúde, lançou o PSF como política nacional de atenção básica, com caráter organizativo e substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional de assistência primária baseada em profissionais médicos especialistas focais. Atualmente, reconhece-se que não é mais um programa e sim uma Estratégia para uma Atenção Primária à Saúde qualificada e resolutiva.
Percebendo a expansão do Programa Saúde da Família que se consolidou como estratégia prioritária para a reaorganização da Atenção Básica no Brasil, o governo emitiu a Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006, onde ficava estabelecido que o PSF é a estratégia prioritária do Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica — que tem como um dos seus fundamentos possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: universalização, equidade, descentralização, integralidade e participação da comunidade - mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários.
Como conseqüência de um processo de des_hospitalização e humanização do Sistema Único de Saúde, o programa tem como ponto positivo a valorização dos aspectos que influenciam a saúde das pessoas fora do ambiente hospitalar.
==Características e composição==A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade. Conheça mais sobre as estratégias de atenção básica à saúde

De acordo com a Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006, além das características do processo de trabalho das equipes de Atenção Básica ficou definido as características do processo de trabalho da Saúde da Família:
  1. manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da situação de saúde considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território;
  2. definição precisa do território de atuação, mapeamento e reconhecimento da área adstrita, que compreenda o segmento populacional determinado, com atualização contínua;
  3. diagnóstico, programação e implementação das atividades segundo critérios de risco à saúde, priorizando solução dos problemas de saúde mais freqüentes;
  4. prática do cuidado familiar ampliado, efetivada por meio do conhecimento da estrutura e da funcionalidade das famílias que visa propor intervenções que influenciem os processos de saúde doença dos indivíduos, das famílias e da própria comunidade;
  5. trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações;
  6. promoção e desenvolvimento de ações intersetoriais, buscando parcerias e integrando projetos sociais e setores afins, voltados para a promoção da saúde, de acordo com prioridades e sob a coordenação da gestão municipal;
  7. valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, possibilitando a criação de vínculos de confiança com ética, compromisso e respeito;
  8. promoção e estímulo à participação da comunidade no controle social, no planejamento, na execução e na avaliação das ações; e
  9. acompanhamento e avaliação sistematica das ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho.
Baseado nesta mesma portaria foi estabelecido que para a implantação das Equipes de Saúde da Família deva existir (entre outros quesitos) uma equipe multiprofissional responsável por, no máximo, 4.000 habitantes, sendo que a média recomendada é de 3.000. A equipe básica é composta por no mínimo: médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem (ou técnico de enfermagem) e Agentes Comunitários de Saúde (em número máximo de 1 ACS para cada 400 pessoas no urbano e 1 ACS para cada 280 pessoas no rural). Todos os integrtantes devem ter jornada de trabalho de 40 horas semanais, e é função da Administração Municipal: "assegurar o cumprimento de horário integral – jornada de 40 horas semanais – de todos os profissionais nas equipes de saúde da família, de saúde bucal e de agentes comunitários de saúde, com exceção daqueles que devem dedicar ao menos 32 horas de sua carga horária para atividades na equipe de SF e até 8 horas do total de sua carga horária para atividades de residência multiprofissional e/ou de medicina de família e de comunidade, ou trabalho em hospitais de pequeno porte, conforme regulamentação específica da Política Nacional dos Hospitais de Pequeno Porte" [1].
Inúmeras cidades brasileiras contratam outros profissionais como farmacêuticos, nutricionistas, educadores físicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, etc.

Atribuições dos membros da Equipe de Saúde da Família
As atribuições dos profissionais pertencentes à Equipe ficaram estabelecidos também pela Portaria Nº 648, de 28 de Março de 2006, podendo ser complementadas pela gestão local.

 Atribuições comuns a todos os Profissionais que integram as equipes

  1. participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local;
  2. realizar o cuidado em saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações,entre outros), quando necessário;
  3. realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local;
  4. garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde;
  5. realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local;
  6. realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
  7. responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando esta necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde;
  8. participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;
  9. promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social;
  10. identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais com a equipe, sob coordenação da SMS;
  11. garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na Atenção Básica;
  12. participar das atividades de educação permanente; e
  13. realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais.
Do Cirurgião Dentista
  1. realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal;
  2. realizar os procedimentos clínicos da Atenção Básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais;
  3. realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento local, com resolubilidade;
  4. encaminhar e orientar usuários, quando necessário, a outros níveis de assistência, mantendo sua responsabilização pelo acompanhamento do usuário e o segmento do tratamento;
  5. coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais;
  6. acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar.
  7. contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do THD, ACD e ESF;
  8. realizar supervisão técnica do THD e ACD; e
  9. participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Projeto Rondon.

Projeto Rondon.

Apresentação
O Projeto Rondon seleciona apenas Instituições de Ensino Superior (IES) que enviem oficialmente uma proposta de trabalho.
Você, estudante ou professor universitário, interessado em participar de uma operação do Projeto Rondon, deverá acompanhar as etapas abaixo:
DIVULGAÇÃO DO CONVITE PARA AS IES
A Coordenação-Geral do Projeto Rondon divulga em seu website (www.defesa.gov.br/projetorondon) um convite destinado às IES para participarem de uma operação. O convite indica os municípios, os conjuntos de ações a serem realizados, o cronograma de atividades, assim como as condições e os deveres que as IES e os rondonistas devem obedecer.
PREPARAÇÃO E ENVIO DA PROPOSTA DE TRABALHO
Mediante as informações do convite, cada IES desenvolve uma proposta de trabalho contemplando todas as ações do conjunto escolhido, de forma detalhada.
A elaboração da proposta de trabalho é de inteira responsabilidade da IES, que tem total liberdade quanto ao conteúdo e formatação. É desejável que contenha: introdução; justificativa; objetivos gerais e específicos; metodologia e materiais utilizados; público-alvo; etapas e cronograma de atividades.
SELEÇÃO DAS PROPOSTAS DE TRABALHO DAS IES
A seleção das propostas de trabalho é realizada pela Comissão de Avaliação de Propostas do Projeto Rondon (CAPPR), que tem a participação de representantes de diversos ministérios. Os critérios de seleção envolvem o mérito, a pertinência e a exeqüibilidade da proposta bem como a excelência e a qualidade acadêmica da IES.
Após a seleção, é feita a designação das equipes por município. Cada município recebe duas equipes. Cada equipe desenvolve um conjunto de ações diferentes.
VIAGEM PRECURSORA
O professor-coordenador de cada equipe visitará o município que lhe for designado com o objetivo de ajustar as ações a serem realizadas, adequando-as às reais necessidades do município, com as lideranças comunitárias e com a prefeitura.
SELEÇÃO E PREPARAÇÃO DAS EQUIPES
A equipe deverá ser multidisciplinar e composta por alunos cursando os últimos semestres.
A preparação da equipe para o trabalho a ser realizado é de inteira responsabilidade da IES.
REALIZAÇÃO DA OPERAÇÃO
Inicia-se com o deslocamento da equipe da capital ou da cidade-pólo da operação até o município onde as ações serão feitas e tem duração de duas semanas. Nesse período, a equipe deverá executar todas as ações constantes da proposta ajustada com a prefeitura. Ao final das duas semanas, a equipe retorna à cidade de partida.
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO
É responsabilidade de cada IES, após o retorno, enviar à Coordenação-Geral do Projeto Rondon um relatório sobre as atividades realizadas no município. O relatório é uma ferramenta de avaliação do trabalho realizado e fornece importantes informações para o constante aprimoramento das operações do Projeto Rondon.



Texto adaptado por Rosalia Mendes.
O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população e busca aproximar esses estudantes da realidade do País, além de contribuir, também, para o desenvolvimento das comunidades assistidas.
O Projeto Rondon é realizado em estreita parceria entre diversos Ministérios e o imprescindível apoio das Forças Armadas, que proporcionam o suporte logístico e a segurança necessários às operações. Conta, ainda, com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais, da União Nacional dos Estudantes, de Organizações Não-Governamentais, de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de Organizações da Sociedade Civil.
As atividades realizadas pelos rondonistas, como são chamados os professores e estudantes universitários que participam do Projeto, concentram-se nas áreas de comunicação; cultura; direitos humanos e justiça; educação; meio ambiente; saúde; tecnologia e produção e trabalho.
As ações do projeto são orientadas pelo Comitê de Orientação e Supervisão, criado por Decreto Presidencial de 14 de janeiro de 2005. O COS, como é conhecido, é constituído por representantes dos Ministérios da Defesa, que o preside, do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Educação, Esporte, Integração Nacional, Meio Ambiente, Saúde e da Secretaria-Geral da Presidência da República.